quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O SOL







O sol está dentro de cada um. Sorrir e acreditar em si é o caminho para alcançar a luz e o brilho que irradia da própria existência e acalenta a crença em nós mesmos. Acreditemos no próprio sol, ele mora no "eu" e ilumina o tudo e o todo. A gargalhada é o sol que varre o inverno do rosto humano. (Victor Hugo)

O LOBO





Os anciões Cherokee estavam preocupados com um dos garotos da tribo que, por se sentir injustiçado, tornou-se agressivo. O avô do menino o traz para perto de si e diz:

- Eu entendo sua raiva. Há uma batalha terrível entre dois lobos que vivem dentro de mim. Esses dois lobos tentam dominar o espírito de todos nós.

Um é Mau. Seus dentes são fortes como raiva, inveja, ciúme, tristeza, cobiça,
arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade,
orgulho, superioridade e ego.

O outro é Bom. Seu olhar é forte como alegria, esperança, serenidade, paz, humildade, empatia, bondade, generosidade, verdade, perdão, compaixão, harmonia e fé.

O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô:

- Qual lobo vence?

O velho índio respondeu:

- Aquele que você alimenta.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A PEDRA




O distraído nela tropeçou

O bruto a usou como projétil

O empreendedor, usando-a, construiu.

O camponês, cansado da lida, dela fez assento.

para meninos, foi brinquedo.

Drummond a poetizou.

Já David matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura...

E em todos esses casos a diferença não esteve na pedra, mas no HOMEM!

Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento.

Cada instante que passa é uma gota de vida que nunca mais torna a cair, aproveite cada gota para evoluir...

Das oportunidades saiba tirar o melhor proveito, talvez não teremos outra chance.

Antonio Carlos Vieira (Poeta e Dramaturgo)

Julgamentos Precipitados











Havia numa aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo branco.
Numa manhã ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira.
Os amigos disseram ao velho:
Mas que desgraça, seu cavalo foi roubado!
E o velho respondeu:
Calma, não cheguem a tanto.
Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira.
O resto é julgamento de vocês.
As pessoas riram do velho.
Quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou.
Ele tinha fugido para a floresta. Na volta, trouxe uma dúzia de cavalos selvagens com ele.
As pessoas se reuniram de novo e disseram:
Velho, você tinha razão. Não era mesmo uma desgraça, e sim uma benção.E o velho disse:
Vocês estão se precipitando de novo.
Quem pode dizer se é uma benção ou não?
Apenas digam que o cavalo está de volta...
O velho tinha um único filho que começou a treinar os cavalos selvagens.
Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas.
As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar:
E não é que você tinha razão, velho?
Foi uma desgraça seu único filho perder o uso das duas pernas.
E o velho disse:
Mas vocês estão obcecados por julgamentos, hein?
Não se adiantem tanto.
Digam apenas que meu filho fraturou as pernas.
Ninguém sabe ainda se isso é uma desgraça ou uma bênção.Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho.
E os que foram para a guerra, morreram.Quem é obcecado por julgar cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação.
E isso leva a conclusões precipitadas.Nunca encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um caminho termina, outro começa.
Quando uma porta se fecha, outra se abre.Às vezes enxergamos apenas a desgraça, e não vemos a benção que ela nos traz...!



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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O RIO E O OCEANO




O RIO E O OCEANO

Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano ele treme
 
de medo.
Olha para trás, para toda a jornada,os cumes, as montanhas,
o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos
povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar
nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira. 
O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar.
Voltar é impossível na existência. 
Você pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano é que o medo
desaparece.
Porque apenas então o rio saberá que não se trata de
desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento e por outro lado é
renascimento.
Assim somos nós.
Só podemos ir em frente e arriscar.
Coragem !! 
Avance firme e torne-se Oceano!!!

Osho


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A BUSCA PELA SABEDORIA





Dois "filhos", candidatos a uma iniciação maior, procuraram um velho sábio inquirindo-o sobre como alcançarem os conhecimentos que verdadeiramente os elevaria acima do saber comum e seriam para eles a chave para os caminhos da elevação espiritual.
O velho sábio fitou-os com carinho e, após muito pensar expôs-lhes o seguinte:
-"Bem sei que o que ora me pedem parece ser um grande segredo escondido no recôndito de algum lugar inexpugnável. Talvez o seja e, provavelmente, somente a ele terão acesso aqueles que tiverem o preparo adequado. Vou lhes mostrar dois caminhos a escolher dentre os tantos desse bosque. Um deles é áspero, rico em tortuosidades, aclives, declives, dificuldades e nele provavelmente encontrarão algum perigo que sempre poderá ser sublimado pelo que até agora trazem de experiências.
O segundo é mais suave. Não tem tantos aclives, declives, dificuldades e é praticamente uma linha reta entre nós e seus objetivos.
Ambos os caminhos poderão levá-los a um ponto. O ponto final: a sabedoria.
Pelo livre arbítrio que lhes cabe e visando o objetivo maior, vocês devem escolher por qual caminho deverão caminhar".
O primeiro, sem pestanejar, sempre atento às explicações, nem deixou o velho terminar e disse:
-"Se tenho de alcançar o objetivo proposto, que seja rápido, pois quanto mais depressa tiver esses conhecimentos em minhas mãos, mais depressa poderei com eles ajudar ao meu próximo, livrando-os das possíveis dificuldades e consequentemente alcançando minha elevação espiritual. Desse modo, vou escolher esse caminho mais curto".
O segundo, ainda meio confuso com a rapidez de pensamento de seu companheiro, parou, pensou e, depois de algum tempo disse ao velho:
-"Vou escolher o caminho mais difícil".
-"Mas por que?" Inquiriu-o o primeiro.
-"Não sei, mas tenho a impressão de que há algo nele que ainda não percebemos".
-"Mas, e nosso objetivo?" Tornou o primeiro.
-"Talvez um dia eu chegue lá. No momento sinto necessidade de vencer esse desafio de minha curiosidade".
Embora não conseguindo entender, por já se fazer tarde, após as novas explicações do velho sobre como chegarem ao início de ambos os caminhos, empreenderam suas caminhadas.
Enquanto o primeiro, tendo iniciado o caminho mais suave, podia quase que correr, e até o fazia quando se sentia disposto, o segundo, por saber que o caminho escolhido seria árduo, tinha cada movimento medido. A tudo observava e nem pisava firme sem antes se certificar de que o chão não lhe trairia.
Ambos encontraram grupos de pessoas que habitavam naqueles bosques.
O primeiro parava, se orientava e retomava o caminho. O segundo parava, se orientava e, quase sempre pernoitava e buscava com os moradores,aprender os segredos que envolviam a sobrevivência nos locais.
Nesse ritmo iam se passando os dias e a caminhada de ambos progredia, até que, no quinto dia, exausto, cheio de fome e sede, sem ter se apercebido de que não comera, bebera ou dormira adequadamente por todo o tempo, na ânsia de dar por terminada sua missão, o primeiro viajante viu-se desgastado, febril, todo arranhado pela vegetação nativa, pés ensangüentados, de forma que, àquele ponto tinha de dar por encerrada sua aventura – não podia dar mais um passo sequer.
Deixou-se cair na estrada e, por mais que tentasse, seu corpo já não lhe obedecia o comando.
Ficou dessa forma, não se sabe por quanto tempo, tendo mesmo perdido a consciência por várias vezes.
Em um dos poucos momentos de consciência que ainda sobrevinham, repentinamente viu ao seu lado o companheiro que empreendera viagem por outra estrada. Sem forças, entregou-se novamente à inconsciência.
Muito mais tarde, tendo sido tratado, alimentado e aquecido por seu companheiro e já meio refeitas suas forças, quis saber como poderiam estar juntos se haviam escolhido caminhos diferentes e, principalmente, como podia ser que ele, tendo empreendido o caminho mais suave, estivesse naquele estado enquanto o outro, tão calmo, tranqüilo, jovial, se estivera por caminhos tão mais tortuosos.
Nesse momento, ouviu-se um barulho entre os arbustos e dali viram sair o velho sábio que lhes indicara os caminhos.
Aproximando-se da dupla exclamou:
-"Muito bem, vejo que ambos chegaram ao ponto final!"
-"Como ponto final?"- retrucou o primeiro .
- "Será que é aqui que vamos encontrar a sabedoria?"
-"Na verdade – respondeu o velho – devo dizer que cada um a seu modo e nível alcançou os conhecimentos básicos para chegarem à sabedoria."
-"Olha velho – disse o primeiro – você já nos enganou uma vez quando disse ser o caminho que escolhi o mais suave, e agora vem com essa conversa de que a sabedoria está aqui, no meio desse mato?"
-"Na verdade, meu caro, devo lhe dizer que houve sim um grande engano, mas foi de sua parte quando pensou que a sabedoria poderia ser como um amuleto, um troféu ou um grande livro onde se pudesse saber sobre tudo o que existe. 
A sabedoria está realmente no todo. Em cada passo que se dá, na própria vida, em cada atitude que se toma, em cada caminho por que se passa, em cada experiência que se faz.
Ao tentar encurtar seu caminho, o que você realmente conseguiu foi deixar de vivenciar as experiências que a estrada lhe oferecia e, na pressa, foi deixando para trás os diversos ensinamentos de que ainda tinha necessidade e, a tal ponto, que até mesmo as necessidades mais básicas como: comer, beber e dormir, foram deixadas de lado sem que se lembrasse de que provavelmente de nada valeria todo o conhecimento do mundo, se não houvesse um corpo são para propagá-lo
Quanto aos caminhos, eles só eram diferentes no início. Após algum tempo ambos se uniam, tornando-se o mesmo, até aqui onde vocês vieram a se encontrar.
Na verdade, pelo seu modo de ser, de agir, de pensar, foi você quem fez de seu caminho um inferno.
Quanto à verdadeira sabedoria, cada um teve a oportunidade de adquiri-la durante a caminhada, em cada momento dela e, a seu modo, cada um absorveu aquilo que era capaz."

Que tal pararmos, de vez em quando, refazermos nossos corpos e mentes cansados, pedirmos orientação de quem tem mais vivência nos caminhos que escolhemos e, através dessas experiências, unidas às nossas próprias, podermos trilhar mais suavemente os caminhos de nossas vidas ... que tal?


Postado por Claudio Zeus no blog umbandasemmedo.blogspot.com

domingo, 9 de outubro de 2011

Os três conselhos

Um casal de jovens recém-casados, era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior. Um dia o marido fez a seguinte proposta para a esposa:

"Querida eu vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço uma coisa, que você me espere e enquanto eu estiver fora, seja FIEL a mim, pois eu serei fiel a você. "

Assim sendo, o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda.

O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito. Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito.

O pacto foi o seguinte:

"Me deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e qua ndo eu achar que devo ir, o senhor me dispensa das minhas obrigações. EU NÃO QUERO RECEBER O MEU SALÁRIO. Peço que o senhor o coloque na poupança até o dia em que eu for embora.

No dia em que eu sair o senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho".

Tudo combinado.

Aquele jovem trabalhou DURANTE VINTE ANOS, sem férias e sem descanso.

Depois de vinte anos chegou para o patrão e disse:

"Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa."

O patrão então lhe respondeu:

"Tudo bem, afinal, fizemos um pacto e vou cumpri-lo, só que antes quero lhe fazer uma proposta, tudo bem?

Eu lhe dou o seu dinheiro e você vai embora, ou LHE DOU TRÊS CONSELHOS e não lhe dou o dinheiro e você vai embora.

Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos; se eu lhe der os conselhos, eu não lhe dou o dinheiro..

Vá para o seu quarto, pense e d epois me dê a resposta.

Ele pensou durante dois dias, procurou o patrão e disse-lhe: "QUERO OS TRÊS CONSELHOS."

O patrão novamente frisou: "Se lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro."

E o empregado respondeu: "Quero os conselhos."

O patrão então lhe falou:

1. NUNCA TOME ATALHOS EM SUA VIDA.

Caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida.

2. NUNCA SEJA CURIOSO PARA AQUILO QUE É MAL, pois a curiosidade para o mal pode ser mortal.

3. NUNCA TOME DECISÕES EM MOMENTOS DE ÓDIO OU DE DOR, pois você pode se arrepender e ser tarde demais.

Após dar os conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim:

"AQUI VOCÊ TEM TRÊS PÃES, estes dois são para você comer durante a viagem e este terceiro é para comer com sua esposa quando chegar a sua casa.“

O homem então, seguiu seu caminho de volta, depois de vinte a nos longe de casa e da esposa que ele tanto amava.

Após primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou e lhe perguntou: "Pra onde você vai?“

Ele respondeu: "Vou para um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por essa estrada."

O andarilho disse-lhe então: "Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é dez, e você chega em poucos dias...“

O rapaz contente, começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho, então voltou e seguiu o caminho normal.

Dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada.

Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou pensão à beira da estrada, onde pode hospedar-se.

Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir.

De madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à porta para ir até o local d o grito. Quando estava abrindo a porta, lembrou-se do segundo conselho. Voltou, deitou-se e dormiu.

Ao amanhecer, após tomar café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia escutado gritos durante a noite, e ele respondeu que sim.

O hospedeiro perguntou-lhe se não estava curioso a respeito, e ele respondeu que não..

O hospedeiro prosseguiu: “VOCÊ É O PRIMEIRO HÓSPEDE A SAIR DAQUI VIVO, pois meu filho tem crises de loucura, grita durante a noite... e quando o hóspede sai, mata-o e enterra-o no quintal.”

O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso por chegar a sua casa.

Depois de muitos dias e noites de caminhada... Já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa.

Estava anoitecendo, mas ele pode ver que ela não estava só.

Andou mais um pouco e viu que ela tinha entre as pernas, um ho mem a quem estava acariciando os cabelos.

Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e a matá-los sem piedade.

Respirou fundo, apressou os passos, quando lembrou-se do terceiro conselho. Então parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão.

Ao amanhecer, já com a cabeça fria, ele pensou:

“NÃO VOU MATAR MINHA ESPOSA E NEM O SEU AMANTE.”

Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta.

Só que antes, quero dizer a minha esposa que eu sempre FUI FIEL A ELA". Dirigiu-se à porta da casa e bateu.

Quando a esposa abre a porta e o reconhece, se atira em seu pescoço e o abraça afetuosamente.

Ele tenta afastá-la, mas não consegue. Então, com lágrimas nos olhos lhe diz: "Eu fui fiel a você e você me traiu..."

Ela espantada lhe responde: "Como? Eu nunca lhe trai, esperei durante esses vintes anos!"

Ele então lhe perguntou: "E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?"

"AQUELE HOMEM É NOSSO FILHO. Quando você foi embora, descobri que estava grávida.

Hoje ele está com vinte anos de idade.“

Então o marido entrou, conheceu, abraçou o filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava o café.

Sentaram-se para tomar café e comer juntos o último pão.

APÓS A ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO, COM LÁGRIMAS DE EMOÇÃO, ele parte o pão e, ao abri-lo, encontra todo o seu dinheiro, o pagamento por seus vinte anos de dedicação!
- Muitas vezes achamos que o atalho "queima etapas" e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade...

- Muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará...

- Outras vezes, agimos por impulso, na hora da raiva, e fatalmente nos arrependemos.
Que não nos esqueçamos pois, desses três conselhos... 
(  Autor desconhecido )