quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O SOL







O sol está dentro de cada um. Sorrir e acreditar em si é o caminho para alcançar a luz e o brilho que irradia da própria existência e acalenta a crença em nós mesmos. Acreditemos no próprio sol, ele mora no "eu" e ilumina o tudo e o todo. A gargalhada é o sol que varre o inverno do rosto humano. (Victor Hugo)

O LOBO





Os anciões Cherokee estavam preocupados com um dos garotos da tribo que, por se sentir injustiçado, tornou-se agressivo. O avô do menino o traz para perto de si e diz:

- Eu entendo sua raiva. Há uma batalha terrível entre dois lobos que vivem dentro de mim. Esses dois lobos tentam dominar o espírito de todos nós.

Um é Mau. Seus dentes são fortes como raiva, inveja, ciúme, tristeza, cobiça,
arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade,
orgulho, superioridade e ego.

O outro é Bom. Seu olhar é forte como alegria, esperança, serenidade, paz, humildade, empatia, bondade, generosidade, verdade, perdão, compaixão, harmonia e fé.

O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô:

- Qual lobo vence?

O velho índio respondeu:

- Aquele que você alimenta.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A PEDRA




O distraído nela tropeçou

O bruto a usou como projétil

O empreendedor, usando-a, construiu.

O camponês, cansado da lida, dela fez assento.

para meninos, foi brinquedo.

Drummond a poetizou.

Já David matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura...

E em todos esses casos a diferença não esteve na pedra, mas no HOMEM!

Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento.

Cada instante que passa é uma gota de vida que nunca mais torna a cair, aproveite cada gota para evoluir...

Das oportunidades saiba tirar o melhor proveito, talvez não teremos outra chance.

Antonio Carlos Vieira (Poeta e Dramaturgo)

Julgamentos Precipitados











Havia numa aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo branco.
Numa manhã ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira.
Os amigos disseram ao velho:
Mas que desgraça, seu cavalo foi roubado!
E o velho respondeu:
Calma, não cheguem a tanto.
Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira.
O resto é julgamento de vocês.
As pessoas riram do velho.
Quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou.
Ele tinha fugido para a floresta. Na volta, trouxe uma dúzia de cavalos selvagens com ele.
As pessoas se reuniram de novo e disseram:
Velho, você tinha razão. Não era mesmo uma desgraça, e sim uma benção.E o velho disse:
Vocês estão se precipitando de novo.
Quem pode dizer se é uma benção ou não?
Apenas digam que o cavalo está de volta...
O velho tinha um único filho que começou a treinar os cavalos selvagens.
Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas.
As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar:
E não é que você tinha razão, velho?
Foi uma desgraça seu único filho perder o uso das duas pernas.
E o velho disse:
Mas vocês estão obcecados por julgamentos, hein?
Não se adiantem tanto.
Digam apenas que meu filho fraturou as pernas.
Ninguém sabe ainda se isso é uma desgraça ou uma bênção.Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho.
E os que foram para a guerra, morreram.Quem é obcecado por julgar cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação.
E isso leva a conclusões precipitadas.Nunca encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um caminho termina, outro começa.
Quando uma porta se fecha, outra se abre.Às vezes enxergamos apenas a desgraça, e não vemos a benção que ela nos traz...!



E-mail recebido

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O RIO E O OCEANO




O RIO E O OCEANO

Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano ele treme
 
de medo.
Olha para trás, para toda a jornada,os cumes, as montanhas,
o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos
povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar
nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira. 
O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar.
Voltar é impossível na existência. 
Você pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano é que o medo
desaparece.
Porque apenas então o rio saberá que não se trata de
desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento e por outro lado é
renascimento.
Assim somos nós.
Só podemos ir em frente e arriscar.
Coragem !! 
Avance firme e torne-se Oceano!!!

Osho


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A BUSCA PELA SABEDORIA





Dois "filhos", candidatos a uma iniciação maior, procuraram um velho sábio inquirindo-o sobre como alcançarem os conhecimentos que verdadeiramente os elevaria acima do saber comum e seriam para eles a chave para os caminhos da elevação espiritual.
O velho sábio fitou-os com carinho e, após muito pensar expôs-lhes o seguinte:
-"Bem sei que o que ora me pedem parece ser um grande segredo escondido no recôndito de algum lugar inexpugnável. Talvez o seja e, provavelmente, somente a ele terão acesso aqueles que tiverem o preparo adequado. Vou lhes mostrar dois caminhos a escolher dentre os tantos desse bosque. Um deles é áspero, rico em tortuosidades, aclives, declives, dificuldades e nele provavelmente encontrarão algum perigo que sempre poderá ser sublimado pelo que até agora trazem de experiências.
O segundo é mais suave. Não tem tantos aclives, declives, dificuldades e é praticamente uma linha reta entre nós e seus objetivos.
Ambos os caminhos poderão levá-los a um ponto. O ponto final: a sabedoria.
Pelo livre arbítrio que lhes cabe e visando o objetivo maior, vocês devem escolher por qual caminho deverão caminhar".
O primeiro, sem pestanejar, sempre atento às explicações, nem deixou o velho terminar e disse:
-"Se tenho de alcançar o objetivo proposto, que seja rápido, pois quanto mais depressa tiver esses conhecimentos em minhas mãos, mais depressa poderei com eles ajudar ao meu próximo, livrando-os das possíveis dificuldades e consequentemente alcançando minha elevação espiritual. Desse modo, vou escolher esse caminho mais curto".
O segundo, ainda meio confuso com a rapidez de pensamento de seu companheiro, parou, pensou e, depois de algum tempo disse ao velho:
-"Vou escolher o caminho mais difícil".
-"Mas por que?" Inquiriu-o o primeiro.
-"Não sei, mas tenho a impressão de que há algo nele que ainda não percebemos".
-"Mas, e nosso objetivo?" Tornou o primeiro.
-"Talvez um dia eu chegue lá. No momento sinto necessidade de vencer esse desafio de minha curiosidade".
Embora não conseguindo entender, por já se fazer tarde, após as novas explicações do velho sobre como chegarem ao início de ambos os caminhos, empreenderam suas caminhadas.
Enquanto o primeiro, tendo iniciado o caminho mais suave, podia quase que correr, e até o fazia quando se sentia disposto, o segundo, por saber que o caminho escolhido seria árduo, tinha cada movimento medido. A tudo observava e nem pisava firme sem antes se certificar de que o chão não lhe trairia.
Ambos encontraram grupos de pessoas que habitavam naqueles bosques.
O primeiro parava, se orientava e retomava o caminho. O segundo parava, se orientava e, quase sempre pernoitava e buscava com os moradores,aprender os segredos que envolviam a sobrevivência nos locais.
Nesse ritmo iam se passando os dias e a caminhada de ambos progredia, até que, no quinto dia, exausto, cheio de fome e sede, sem ter se apercebido de que não comera, bebera ou dormira adequadamente por todo o tempo, na ânsia de dar por terminada sua missão, o primeiro viajante viu-se desgastado, febril, todo arranhado pela vegetação nativa, pés ensangüentados, de forma que, àquele ponto tinha de dar por encerrada sua aventura – não podia dar mais um passo sequer.
Deixou-se cair na estrada e, por mais que tentasse, seu corpo já não lhe obedecia o comando.
Ficou dessa forma, não se sabe por quanto tempo, tendo mesmo perdido a consciência por várias vezes.
Em um dos poucos momentos de consciência que ainda sobrevinham, repentinamente viu ao seu lado o companheiro que empreendera viagem por outra estrada. Sem forças, entregou-se novamente à inconsciência.
Muito mais tarde, tendo sido tratado, alimentado e aquecido por seu companheiro e já meio refeitas suas forças, quis saber como poderiam estar juntos se haviam escolhido caminhos diferentes e, principalmente, como podia ser que ele, tendo empreendido o caminho mais suave, estivesse naquele estado enquanto o outro, tão calmo, tranqüilo, jovial, se estivera por caminhos tão mais tortuosos.
Nesse momento, ouviu-se um barulho entre os arbustos e dali viram sair o velho sábio que lhes indicara os caminhos.
Aproximando-se da dupla exclamou:
-"Muito bem, vejo que ambos chegaram ao ponto final!"
-"Como ponto final?"- retrucou o primeiro .
- "Será que é aqui que vamos encontrar a sabedoria?"
-"Na verdade – respondeu o velho – devo dizer que cada um a seu modo e nível alcançou os conhecimentos básicos para chegarem à sabedoria."
-"Olha velho – disse o primeiro – você já nos enganou uma vez quando disse ser o caminho que escolhi o mais suave, e agora vem com essa conversa de que a sabedoria está aqui, no meio desse mato?"
-"Na verdade, meu caro, devo lhe dizer que houve sim um grande engano, mas foi de sua parte quando pensou que a sabedoria poderia ser como um amuleto, um troféu ou um grande livro onde se pudesse saber sobre tudo o que existe. 
A sabedoria está realmente no todo. Em cada passo que se dá, na própria vida, em cada atitude que se toma, em cada caminho por que se passa, em cada experiência que se faz.
Ao tentar encurtar seu caminho, o que você realmente conseguiu foi deixar de vivenciar as experiências que a estrada lhe oferecia e, na pressa, foi deixando para trás os diversos ensinamentos de que ainda tinha necessidade e, a tal ponto, que até mesmo as necessidades mais básicas como: comer, beber e dormir, foram deixadas de lado sem que se lembrasse de que provavelmente de nada valeria todo o conhecimento do mundo, se não houvesse um corpo são para propagá-lo
Quanto aos caminhos, eles só eram diferentes no início. Após algum tempo ambos se uniam, tornando-se o mesmo, até aqui onde vocês vieram a se encontrar.
Na verdade, pelo seu modo de ser, de agir, de pensar, foi você quem fez de seu caminho um inferno.
Quanto à verdadeira sabedoria, cada um teve a oportunidade de adquiri-la durante a caminhada, em cada momento dela e, a seu modo, cada um absorveu aquilo que era capaz."

Que tal pararmos, de vez em quando, refazermos nossos corpos e mentes cansados, pedirmos orientação de quem tem mais vivência nos caminhos que escolhemos e, através dessas experiências, unidas às nossas próprias, podermos trilhar mais suavemente os caminhos de nossas vidas ... que tal?


Postado por Claudio Zeus no blog umbandasemmedo.blogspot.com

domingo, 9 de outubro de 2011

Os três conselhos

Um casal de jovens recém-casados, era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior. Um dia o marido fez a seguinte proposta para a esposa:

"Querida eu vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço uma coisa, que você me espere e enquanto eu estiver fora, seja FIEL a mim, pois eu serei fiel a você. "

Assim sendo, o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda.

O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito. Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito.

O pacto foi o seguinte:

"Me deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e qua ndo eu achar que devo ir, o senhor me dispensa das minhas obrigações. EU NÃO QUERO RECEBER O MEU SALÁRIO. Peço que o senhor o coloque na poupança até o dia em que eu for embora.

No dia em que eu sair o senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho".

Tudo combinado.

Aquele jovem trabalhou DURANTE VINTE ANOS, sem férias e sem descanso.

Depois de vinte anos chegou para o patrão e disse:

"Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa."

O patrão então lhe respondeu:

"Tudo bem, afinal, fizemos um pacto e vou cumpri-lo, só que antes quero lhe fazer uma proposta, tudo bem?

Eu lhe dou o seu dinheiro e você vai embora, ou LHE DOU TRÊS CONSELHOS e não lhe dou o dinheiro e você vai embora.

Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos; se eu lhe der os conselhos, eu não lhe dou o dinheiro..

Vá para o seu quarto, pense e d epois me dê a resposta.

Ele pensou durante dois dias, procurou o patrão e disse-lhe: "QUERO OS TRÊS CONSELHOS."

O patrão novamente frisou: "Se lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro."

E o empregado respondeu: "Quero os conselhos."

O patrão então lhe falou:

1. NUNCA TOME ATALHOS EM SUA VIDA.

Caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida.

2. NUNCA SEJA CURIOSO PARA AQUILO QUE É MAL, pois a curiosidade para o mal pode ser mortal.

3. NUNCA TOME DECISÕES EM MOMENTOS DE ÓDIO OU DE DOR, pois você pode se arrepender e ser tarde demais.

Após dar os conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim:

"AQUI VOCÊ TEM TRÊS PÃES, estes dois são para você comer durante a viagem e este terceiro é para comer com sua esposa quando chegar a sua casa.“

O homem então, seguiu seu caminho de volta, depois de vinte a nos longe de casa e da esposa que ele tanto amava.

Após primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou e lhe perguntou: "Pra onde você vai?“

Ele respondeu: "Vou para um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por essa estrada."

O andarilho disse-lhe então: "Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é dez, e você chega em poucos dias...“

O rapaz contente, começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho, então voltou e seguiu o caminho normal.

Dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada.

Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou pensão à beira da estrada, onde pode hospedar-se.

Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir.

De madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à porta para ir até o local d o grito. Quando estava abrindo a porta, lembrou-se do segundo conselho. Voltou, deitou-se e dormiu.

Ao amanhecer, após tomar café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia escutado gritos durante a noite, e ele respondeu que sim.

O hospedeiro perguntou-lhe se não estava curioso a respeito, e ele respondeu que não..

O hospedeiro prosseguiu: “VOCÊ É O PRIMEIRO HÓSPEDE A SAIR DAQUI VIVO, pois meu filho tem crises de loucura, grita durante a noite... e quando o hóspede sai, mata-o e enterra-o no quintal.”

O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso por chegar a sua casa.

Depois de muitos dias e noites de caminhada... Já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa.

Estava anoitecendo, mas ele pode ver que ela não estava só.

Andou mais um pouco e viu que ela tinha entre as pernas, um ho mem a quem estava acariciando os cabelos.

Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e a matá-los sem piedade.

Respirou fundo, apressou os passos, quando lembrou-se do terceiro conselho. Então parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão.

Ao amanhecer, já com a cabeça fria, ele pensou:

“NÃO VOU MATAR MINHA ESPOSA E NEM O SEU AMANTE.”

Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta.

Só que antes, quero dizer a minha esposa que eu sempre FUI FIEL A ELA". Dirigiu-se à porta da casa e bateu.

Quando a esposa abre a porta e o reconhece, se atira em seu pescoço e o abraça afetuosamente.

Ele tenta afastá-la, mas não consegue. Então, com lágrimas nos olhos lhe diz: "Eu fui fiel a você e você me traiu..."

Ela espantada lhe responde: "Como? Eu nunca lhe trai, esperei durante esses vintes anos!"

Ele então lhe perguntou: "E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?"

"AQUELE HOMEM É NOSSO FILHO. Quando você foi embora, descobri que estava grávida.

Hoje ele está com vinte anos de idade.“

Então o marido entrou, conheceu, abraçou o filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava o café.

Sentaram-se para tomar café e comer juntos o último pão.

APÓS A ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO, COM LÁGRIMAS DE EMOÇÃO, ele parte o pão e, ao abri-lo, encontra todo o seu dinheiro, o pagamento por seus vinte anos de dedicação!
- Muitas vezes achamos que o atalho "queima etapas" e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade...

- Muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará...

- Outras vezes, agimos por impulso, na hora da raiva, e fatalmente nos arrependemos.
Que não nos esqueçamos pois, desses três conselhos... 
(  Autor desconhecido )

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

UMA LIÇÃO DE VIDA




Um menino vivia dizendo a respeito de um colega: "Desejo tudo de ruim para ele. Quero matar esse cara!".
Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:
O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito isso! Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amigo Juca, e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele.
- Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou. O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa.O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho, como está se sentindo agora?
- Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa. O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo.
Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então, lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você.
O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.
Desconheço o autor ou autora.


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

DEUS EXISTE





Cadela morre e menina de quatro anos escreve para Deus


Abbey, uma cadela de 14 anos, morreu em agosto de 2006. Segundo a tutora, sua filha de 4 anos, Meredith, não parava de chorar e comentar sobre a saudade que sentia de Abbey. Então, ela perguntou à mãe se poderia escrever uma carta para Deus para que, assim que Abbey chegasse ao Céu, Ele pudesse reconhecê-la.

Diante do consentimento da mãe, ela passou a ditar as seguintes palavras, enquanto a mãe escrevia:


“Querido Deus.

O Senhor poderia tomar conta da minha cadela? Ela morreu ontem e está aí no céu com o Senhor. Estou com muitas saudades dela. Fico feliz porque o Senhor a deixou conosco mesmo que ela tenha ficado doente. Espero que o  Senhor brinque com ela. Ela gosta de nadar e de jogar bola. Estou mandando uma foto dela para que assim que a veja, o Senhor reconheça logo que é a minha cadela. Eu sinto muita saudade dela. Meredith.”

De acordo com a mãe de Meredith, elas colocaram a carta em um envelope com duas fotos de Abbey junto de Meredith e endereçaram a “Deus no Céu”. Depois, escreveram o próprio endereço no remetente e Meredith colou um monte de selos na frente dizendo que era necessário para que a carta pudesse chegar até o Céu.
 
“Naquela tarde ela colocou a carta numa caixa do correio. Dias depois ela perguntou se Deus já tinha recebido a carta. Respondi que achava que sim. “, disse a mãe.

Passados alguns dias, quando a família estava voltando para casa, após um passeio ao Museu de História Natural, se deparou com um pacote embrulhado em papel dourado na varanda, com um cartão endereçado à Meredith em uma caligrafia desconhecida. 

Dentro do pacote, encontrava-se o livro escrito por Mr. Rogers, intitulado “Quando um animal de estimação morre”. Colada na capa interna do livro estava a carta de Meredith. Na outra página, estava colada uma das fotos enviadas pela menina, abaixo da inscrição “Para Meredith”. Ao virar a página, mãe e filha encontraram um bilhete cor de rosa, escrito à mão:


“Querida Meredith,

A Abbey chegou bem ao Céu. A foto, que você me enviou, ajudou muito e eu a reconheci imediatamente. Abbey não está mais doente. O espírito dela está aqui comigo assim como está no seu coração. Ela adorou ter sido seu animal. Como não precisamos de nossos corpos no Céu, não tenho bolso para guardar a sua foto. Assim, a estou devolvendo dentro do livro para você guardar como uma lembrança da Abbey. 

Obrigado por sua linda carta e agradeça à sua mãe por tê-la ajudado a escrevê-la e enviá-la a mim. Que mãe maravilhosa você tem! Eu a escolhi especialmente para você. Eu envio minhas bençãos todos os dias e lembre-se que amo muito vocês. A propósito, sou fácil de encontrar: estou em todos os lugares onde exista amor. 

Com amor, Deus”.


Danielle Moraes
danideavalon@gmail.com

domingo, 2 de outubro de 2011

Em Cima do Muro





Havia um grande muro separando dois grandes grupos.

De um lado do muro estavam Deus, os anjos e os servos leais de Deus.


Do outro lado do muro estavam Satanás, seus demonios.

Em cima do muro havia um jovem indeciso, que havia sido criado num lar cristão, mas que agora estava em dúvida se continuaria servindo a Deus ou se deveria aproveitar um pouco os prazeres do mundo.

O jovem indeciso observou que o grupo do lado de Deus chamava e gritava sem parar para ele:


- Ei, desce do muro agora... Vem pra cá!


Já o grupo de Satanás não gritava e nem dizia nada. 


Essa situação continuou por um tempo, até que o jovem indeciso resolveu perguntar a Satanás:

- O grupo do lado de Deus fica o tempo todo me chamando para descer e ficar do lado deles.


 Por que você e seu grupo não me chamam e nem dizem nada para me convencer a descer para o lado de vocês?


Grande foi a surpresa do jovem, quando Satanás respondeu:

- Porque quem está em cima do muro já é MEU.

.........................................


Reflexão:
Nunca se esqueça:
Não existe meio termo. 
O muro já tem dono.
Pense nisso
!



http://filhosdehiran.blogspot.com/

Gostei muito da explicação da mãe



Filho: Mamãe, meu coração tá doendo, passa pomada?

- com uma certa preocupação, a mãe pergunta -

Mãe: Seu coração filho? como assim ? o que aconteceu?
...
Filho: Não aconteceu nada mamãe, começou a doer do nada, mas tá doendo muito, passa a pomadinha !

Mãe: Não tem como passar pomada no coração filho, o que você tava fazendo quando começou a doer?

Filho: Eu tava conversando com a laura, lá no balanço da escolinha, aí ela me contou que gostava do Hugo, aquele meu amigo que vem sempre aqui em casa. aí quando ele passou perto dela, ela levantou do balanço e foi atrás dele e me deixou sozinho, aí o meu coração começou a doer, e ta doendo até agora.

- A mãe assustada, não sabia o que dizer ao filho e então simplismente o abraçou e sussurou no ouvido dele. -
Mãe: Filho, você conheceu o amor.

- O filho meio sem entender, perguntou. -

Filho: O amor? mais você sempre disse que o amor era uma coisa boa, e então porque ele está machucando meu coração?

Mãe: Não são todos aqueles que sabem valorizar o amor, e quando esse amor se oferece para alguém, e esse alguém não dá valor, o amor fica triste e volta pra sua casinha, que é o coração, e pra o amor entrar de novo no coração, deixa um machucado bem grande nele. E esse machucado que fica no coração, se chama decepção...


domingo, 25 de setembro de 2011

SALVE COSME E DAMIÃO E DOUM ! !










CRIANÇAS: ENERGIA TRANSBORDANTE
BEIJADA: Nome dado no Brasil, às entidades que se apresentam sob a forma de crianças. São, conforme a crença geral, nos cultos afro-brasileiros e na Umbanda, as falanges dos Orixás gêmeos africanos IBEJI.
BEIJIS – IBEJI : (ib: “nascer”; eji: “dois”) Orixás gêmeos africanos que correspondem, no sincretismo afro-brasileiro, aos santos católicos Cosme e Damião. Ibeji na nação Keto, ou Vunji nas nações Angola e Congo.
DOIS DOIS: Nome pela qual são designados os santos católicos Crispim e Crispiniano; também são assim designados os santos Cosme e Damião, os Orixá africano IBEJI e as falange das crianças na Umbanda.
ERÉ: vem do yorubá iré que significa “brincadeira, divertimento”.
Existe uma confusão latente entre o Orixá Ibeji e os Erês. É evidente que há uma relação, mas não se trata da mesma entidade. Ibeji, são divindades gêmeas, sendo costumeiramente sincretizadas aos santos gêmeos católicos Cosme e Damião. Erês, Crianças, Ibejada, Dois-Dois, são Guias ou entidades de caráter infantil que incorporam na Umbanda.
Os erês são entidades puras e que nos ajudam de forma única e especialmente doce. Os filhos de Ogum, como também são conhecidos, tem a presença mais alegre da Umbanda, trazendo sempre renovações e esperança, reforçando a natureza pura e ingênua dos seres humanos. É a linha que mais cativa as pessoas, pelo ar inocente que traz na face do médium. Por sua natureza pura e pelos patronos a linha de Cosme e Damião também traz a cura para os males do corpo e do espírito, além de darem proteção e benção extra as crianças. Sua energia é transbordante de vitalidade e alegria, sendo capaz de derramar as maiores bênçãos de harmonia cotidiana.
A festa de São Cosme, Damião e Doun, tem duração de um mês, iniciando a 27 de setembro (Cosme e Damião) e terminando a 25 de outubro (Crispim e Crispiniano).
Nos Terreiros de Um­banda, a festa é muito bonita, há distribuição de balas, doces e guaraná para as crianças, os médiuns incorporam as crianças espirituais com a exteriorização atitudes infantis como o apego a brinquedos, bonecas, chupetas, carrinhos e bolas. Mas infelizmente e erroneamente, muitos interpretam a ‘gira de criança’ como uma diversão, afinal normalmente elas são realizadas somente em dias festivos como também, muitas vezes não consigamos conter os risos diante das palavras e atitudes das queridas crianças, momentos únicos de alegria e descontração que os Guias Espirituais, as crianças, aproveitam para nos curar de nossas amarguras. Ainda há muita deturpação com relação às falanges de crianças na Umbanda, onde acredita-se que são espíritos de crianças que morreram prematuramente, o que na verdade, as “crianças” são espíritos elevadíssimos que trabalham na falange de Yori e “simplesmente” se adaptam suas formas espirituais às formas astrais de crianças, assim de forma doce, ingênua e com muita alegria esses Espíritos de Luz conseguem nos envolver intimamente e desagregar energias densas enraizadas em nosso campo aurico que nos deixa cada vez mais doente de corpo e de alma.
No dia 27 de setembro, dê uma pausa para a reflexão. Seu comportamento tem sido como das crianças espirituais da Umbanda? Você tem sido alegre, bem humorado e puro de coração? Ou pelo menos exercita o aprimoramento de viver sempre com alegria e esperança? Reflita sobre a sua missão.
Nesse dia especial, faça uma promessa para si mesmo; seu lado infantil e puro não deve morrer! Deve renascer em bondade, amor por todos os seres e gratidão pela vida. Se for a uma festa de Cosme e Damião no terreiro de Umbanda, leve para casa, além dos doces e bolos, o exemplo de alegria e pureza da sublime falange de Yori!
Salve as Crianças! Salve os Erês! Salve Cosme e Damião!
Salve Oni beijada!



domingo, 18 de setembro de 2011

A UMBANDA É LINDA, E SÓ PRATICA O BEM SEM VER A QUEM ! ! ! !

Ninguém pode estragar seu dia ....





NINGUEM PODE ESTRAGAR SEU DIA....

DOIS AMIGOS CHEGARAM A UMA BANCA DE JORNAL. UM DELES COMPRIMENTA O JORNALEIRO AMAVELMENTE, MAS

COMO RETORNO, RECEBEU UM TRATAMENTO RUDE E GROSSEIRO. PEGANDO O JORNAL QUE FOI ATIRADO EM SUA

DIREÇÃO, O CLIENTE SORRIU ATENCIOSAMENTE E DESEJOU AO JORNALEIRO UM BOM FINAL DE SEMANA. QUANDO

OS DOIS AMIGOS DESCIAM A RUA, O OUTRO PERGUNTOU:

ELE SEMPRE TE TRATA COM ANTA GROSSERIA?

- SIM, INFELIZMENTE É SEMPRE ASSIM...

E VOCE É SEMPRE ATENCIOSO E AMAVEL COM ELE?

- SIM, SOU.

PORQUE VOCE É TÃO EDUCADO, JÁ QUE ELE É TÃO RUDE COM VOCE?

- PORQUE NÃO QUERO QUE ELE DECIDA COMO EU DEVO AGIR...

NÓS SOMOS OS NOSSOS PRÓPRIOS DONOS. NÃO DEVEMOS NOS CURVAR DIANTE DE QUALQUER VENTO QUE SOPRA,

NEM ESTAR A MERCÊ DO MAU HUMOR, DA MESQUINHARIA, DA IMPACIÊNCIA E DA RAIVA DOS OUTROS. NÃO SÃO OS

AMBIENTES QUE NOS TRANSFORMAM, E SIM NÓS É QUE TRANSFORMAMOS OS AMBIENTES......

sábado, 17 de setembro de 2011

Tempo








SAGRADO ORIXA TEMPO.....

ARRANJE UM TEMPO PARA TRABALHAR...
É O PREÇO PARA ALCANÇAR A VITÓRIA..
ARRANJE UM TEMPO PARA MEDITAR...
É A FONTE DA FORÇA......
ARRANJE UM TEMO PARA BRINCAR...
É O SEGREDO DA JUVENTUDE...
ARRANJE UM TEMPO PARA LER...
É O FUNDAMENTO DO SABER...
ARRANJE UM TEMPO PARA A DEVOÇÃO...
ELA LIMPA O PÓ MUNDANO DE NOSSOS OLHOS...
ARRANJE UM TEMPO PARA SEUS AMIGOS...
ELES SÃO A FONTE DA ETERNA FELICIDADE....
ARRANJE UM TEMPO PARA AMAR...
O AMOR É O MAIOR SACRAMENTO DA VIDA...
ARRANJE UM TEMPO PARA SONHAR...
OS SONHOS ELEVAM NOSSAS ALMAS ATÉ AS ESTRELAS...
ARRANJE UM TEMPO PARA SORRIR...
É UM MEIO PARA ALIVIAR A CARGA QUE TEMOS UE LEVAR...
ARRANJE UM TEMPO PARA PLANEJAR...
AI, ENTÃO, TERÁ TEMPO PARA TODAS AS COISAS QUE VOCE LEU ATÉ AGORA...

Texto recebido por e-mail.






Todas  as  horas  da  Umbanda,  são  controladas  por um Orixá independente dos demais, pouco  conhecido,  chamado  ORIXÁ TEMPO, que é o determinante do envio das vibrações cósmicas,  assim  como  o  momento  exato  da  utilização  do   ritual   necessário.  Como estamos  encarnados  no  terceiro planeta, do sistema solar, controlado por uma estrela de 5ª grandeza, da 2ª Galáxia,  um planeta presídio por nós chamado de Terra, temos que nos atentar  ao  sistema de contagem de tempo do mesmo, embora que não muito consonante com  o  Tempo Real. Baseados na nossa forma de contagem de Tempo, a Umbanda divide as horas de um dia em três tipos diferentes, a saber:
· Horas Abertas
· Horas Fechadas
· Horas Neutras
HORAS ABERTAS
São consideradas horas abertas na Umbanda, as não classificadas como neutras ou negativas, portanto, positivas para a feitura de qualquer dos trabalhos abaixo enumerados:
1. Mentalização
2. Vidência
3. Irradiação
4. Agrados
5. Amalás
6. Amacís
HORAS FECHADAS
São aquelas que, nenhum dos atos ritualísticos ou litúrgicos descritos acima podem ser efetuados. São consideradas horas fechadas, os 15 minutos anteriores e posteriores à HORA PEQUENA e à HORA GRANDE, ou seja, de 11:45hs às 12:15hs, assim como também de 23:45hs às 00:15hs, horas que são destinadas à entrega de EBÓS, DESCARREGOS, ou o emprego da Força Negativa para a prática do bem.
Nestas Horas Fechadas, não se deve praguejar, amaldiçoar, discutir, entrar ou sair de lugares cobertos e freqüentar locais espúrios.
HORAS NEUTRAS
São aquelas em que qualquer tipo de Ato Litúrgico ou Ritualístico é dado a cada um segundo o seu mérito.
Estas Horas Neutras da Umbanda são muito utilizadas no Esoterismo e classificadas como HORAS TERÇAS e HORAS NONAS (6hs e 18hs).
NOTA: Excetuando-se as Horas Negativas e Neutras, todas as outras horas do dia são consideradas como positivas.
Das 7 Linhas da Umbanda, apenas três podem interferir e alterar o ritual praticado em todas as horas:
  1. A Linha de Oxalá
    2. A Linha das Senhoras (OXUM, IEMANJÁ, IANSÃ e NANÃ)
    3. 
    IBEJI
texto do grupo Povo de Aruanda.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

UMBANDA





Antes de ser umbandista eu não era nada, 
pois não conhecia o amor de oxum e a alegria das bejadas.


Antes da umbanda eu tinha medo e me sentia sozinho
achava que era só mais um 
pois eu não conhecia a força e a fé em ogum.

Minha vida era um livro em branco, sem tema
eu não sabia quem era oxossi e nem os caboclos da jurema.

Não conhecia a justiça de xângo, a beleza de iansã
não tinha fé nas curas milagrosas,
afinal de contas, eu não conhecia obaluaê e nem nanã buruquê.


Quando conheci os pretos velhos
eles me disseram para acreditar em zambi e pedir a oxalá
"e se ocê fô na praia fiaco, leva frô pra yemanjá" 

Defumei, zamburei, saravei, batuquei e la na gira,
como eu girei.

Pedi licença a exu, guerreiros guardiões, sentinelas do astral
pois tambem neles enxerguei muita luz.

Antes de ser umbandista eu não era nada
mas na umbanda eu encontrei Jesus."
(Gustavo Monteiro)

texto recebido por e-mail

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Sofrimento








Todo sofrimento psicológico é fictício, porque ou está armazenado na memória do passado, ou na imaginação do futuro, porque ambos são apenas virtuais... O passado já passou e o futuro ainda não chegou!!!

O único momento real é o presente, e nele reside a eternidade!


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A SAGA DOS PRETOS VELHOS





A saga dos Pretos Velhos

Num rude toco sentado,
Preto Velho está calado,
Pensando num sei em quem,
Tem o semblante experimentado,
De quem já passou dos cem.

Chegou lá num sei de onde,
De Capela? Não responde,
De que adianta saber,
Do templo da Atlântida se esconde,
Talvez do mal que lá fez.

E quando tudo afundou,
O mal que lá praticou,
Ele tinha que reparar,
Foi pra Grécia, lecionou,
No Egito, foi pra estudar.

Mas muito tempo depois,
Nego Velho e mais dois,
Aqui no Brasil estagiou,
Como índio caboclo e depois,
Um novo rumo tomou.

Nova vida, nova esperança,
Lembrava aquela criança,
Angélica que um dia foi,
E lutava pela bonança,
Cuidando de terra e boi.

Foi soldado nas cruzadas,
Participante das queimadas,
Que grande marca deixou,
No tempo, história, pessoas amadas,
Algumas lágrimas ele enxugou.

Passou também pela França,
Mas era outra criança,
Quase pronta pra aprender,
Que não é na pujança,
Que o necessário vai colher.

E na Revolução Francesa,
Mostrou alguma grandeza,
Tentando obter liberdade,
E ao som da Marselhesa,
Partiu para a eternidade.

E veio nascer no Brasil,
Pois o seu coração sentiu,
Que este era o lugar,
Pra mostrar todo o seu bril,
De ser humilde e lutar.

Pra ser pessoa diferente,
De cor negra, alma decente,
Morreu de tanto apanhar,
Mas calado, candidamente,
Em Aruanda foi morar.

E hoje, no rude toco sentado,
Preto Velho é adorado,
Pela simplicidade que trás,
Ensinando até advogado,
A sabedoria da paz.

Fernando 03/03/10



TEXTO RECEBIDO POR E-MAIL.